Entre
as diversas maneiras de atender as pessoas do interior, um tipo de
acolhimento se destacou recentemente: o emergencial. De fato, em
duas ocasiões, se teve a oportunidade de acolher pessoas em situação
de iminente risco. Na primeira vez, aconteceu em uma sexta feira
muito chuvosa, ao cair da tarde, quando, bem próximo a sede
surgiu uma senhora com um recém-nascido de apenas três meses de
idade, que acabara de receber “alta” de hospital próximo.
Desabrigada sob a chuva, a mãe-acompanhante tentava proteger a
criança, quando foi encontrada e convidada para a Casa.
Verificados os documentos, foi oferecido apoio e assistência. A dupla,
mãe e filho eram de Ouricuri, no estremo oeste do estado e
na manhã seguinte foram atendidos, por um transporte
da Secretaria de Saúde daquele município, por solicitação da Presidente da Casa, Cássia Cristiane.
Chegou também uma outra dupla: mãe e filha, acabava de chegar da cidade de Barra de
São Francisco, do Espírito Santo, recebendo o mesmo apoio e se
hospedando nas instalações da Casa de Apoio.
Esses são dois casos para ilustrar a situação da falta de suporte em que
se encontram as populações do interior, que buscam, no Recife, por tratamento de saúde. É aí, que a posição como
Casa de Apoio independente fica em condições mais adequadas, sendo
procurada por estes cidadãos, que não encontram abrigo a qualquer hora que chegam necessitando de suporte para dar início ou continuidade a tratamentos de saúde - as vezes longo e difícil.
Verifica-se o aumento crescente do universo de pacientes que necessitam de acolhimento. Há situações que mesmo tendo recursos limitados, dependendo exclusivamente da sociedade civil, a Casa não pode se negar à tarefa.
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