sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
sábado, 13 de agosto de 2016
PARA NOSSOS PAIS:
Amanhã, o domingo será de
comemorações para os pais. É o dia de agradecer, de reconhecer a importância
paterna na vida de todos nós. Assim, nossa Casa de Apoio, desde já, felicita a
todos que receberam, ou, assumiram a missão da paternidade. A presença e atuação
amorosa de um pai é de importância capital para a formação saudável dos
humanos. Nossa instituição reconhece e homenageia este "dia", que é
singular pela sua honrosa posição em nosso universo de sentimentos e
fraternidade social. Portanto, declaramos alegres: Tenhamos um FELIZ DIA
DOS PAIS! - Recife, 13-14/08/2016 - CASA DE APOIO ACOLHER COM
AFETO. - Cássia Cristiane Albino, Marcelo Cavalcanti
terça-feira, 14 de junho de 2016
Multiplicação de moedas traz alento
As ações se multiplicam e levam alento a quem precisa
na Casa de Apoio.
Em uma ação pioneira, o casal Tiago Fernandes e
Joilma, trouxeram o
primeiro lote de moedinhas para o Mealheiro Número
UM que fica na sala da Casa.
Os amigos em Tratamento de saúde agradecem.
Solidariedade (vídeo)
Vídeo sobre quem não desiste do outro.
As sementes florescem.
Nós somos o outro.
Que a dificuldade da sua vida
nunca te impeça de se perceber refletido
em quem está ao seu lado.
A felicidade de alguém pode depender
de um pequeno gesto seu.
de um pequeno gesto seu.
segunda-feira, 9 de maio de 2016
MENSAGEM DE ESPERANÇA - MARCELO CAVALCANTI
Até as pedras, já sabem que a crise é profunda e cheia de amargor. Sem atividade, elas criam limo. Então, na suprema sapiência da imobilidade aparente, assuntam o tempo e os ares para concluírem que o poço é muito profundo.
Deixando um pouco de lado a filosofia das pedras, reflitamos, que se há crise, também, há terreno fértil para a esperança. É nesta irmã mais alegre e otimista que buscamos focar nossa atenção. Começamos o mês de maio com as prováveis alvíssaras de renovação do ânimo da população. Acreditamos e precisamos crer que os males são passageiros e, às vezes, quando menos esperamos, simplesmente, se vão.
Somos um povo de paz e de concórdia. Gostamos da alegria e esta é uma emoção que combina com excesso de ansiedade. Até mesmo, o bom exercício da fraternidade carece do fluir tranquilo da vida.
Particularmente, aqui no Recife, uma urbe metropolitana, que sempre misturou, singularmente, ser cosmopolita e, simultaneamente, uma pacata capital de província, gostamos de carnaval, fazemos comércio desde os idos de uma quase vila de pescadores, congregamos a burocracia estatal, pontilhamos nossa paisagem de igrejas, cortamos e atalhamos o Capibaribe de pontes, enroscamos e espalhamos pelos nossos morros o que não coube na planície. Mas, acima de tudo, amamos o congraçamento, a cordialidade.
Inspirados neste espírito unívoco, conclamamos a todos, vamos dar as mãos a esperança. Apaguemos as labaredas da ira, arranquemos as ramas da cizânia, da dissensão social. Somos um só povo, uma só nação.
Precisamos, sim, de amor cáritas, de olhar em frente imbuídos do trinômio: fé esperança e caridade.
Talvez, estas palavras não sejam muito concretas, mas, se coadunam com a noite amena, úmida e parcialmente nublada do Recife.
Portanto, amemos ao próximo, a quem vemos, e aguardemos a misericórdia divina, a quem não vemos.
IMAGEM: http://mensagens.culturamix.com/frases/mensagens-para-manter-a-fe-e-a-esperanca
A MISSÃO RESISTE À CRISE
Iniciamos
o mês de março, indo além da continuidade de nossas tarefas. Ou
seja, receber os pacientes e acolher com atenção é a nossa ação
fundamental, todavia, para que isto ocorra sem interrupção, é
preciso garantir o custeio da Casa de Apoio.
É
neste ponto, que as dificuldades vêm se avolumando. Temos despesas
fixas, contas que vencem e clamam por pagamento. A sociedade civil
sempre foi solidária, mas, com a crise econômica, tem sido muito
difícil manter o nível de contribuições em numerário
satisfatório.
Para
fazer frente a esta situação, lançamos campanhas virtuais e
aumentamos a busca por voluntários para a arrecadação de recursos,
promoção de eventos e da área de comunicação. Intensificamos as
solicitações de doações pecuniárias e, por último, lançamos a
campanha: vakinha.com.br/vaquinha/acolhimento
solidário .
Através desta ferramenta, do site “vakinha.com”, qualquer
pessoa, em qualquer lugar, pode doar, pela via virtual, qualquer
quantia.
Além
desta batalha de ordem financeira, participamos dos eventos de
comemoração de um ano de inauguração do programa “Transforma
Recife”, da prefeitura da cidade. Desta forma, estivemos presentes
no evento de fotografia coletiva e congraçamento de ongs, junto ao
“voluntariômetro”, na Av. Agamenon Magalhães, no domingo,
27/03, bem como, da reunião festiva, com palestra proferida por
S.Exa. Prefeito Geraldo Júlio, sobre empreendedorismo. Também,
estivemos presentes em seminário promovido pelo “Radar”,
“Sebrae” e “Rede Globo Nordeste”, com patrocínio da
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo da
Prefeitura do Recife.
Com
o passar dos meses, amplia-se o número de cidades com pacientes
atendidos. Hoje, podemos afirmar, que cerca de setenta cidades, das
quais, cinquenta e quatro de Pernambuco, já têm pacientes, aqui
acolhidos. Nossa média de atendimento mensal se mantém em,
aproximadamente, duzentas pessoas. Estes números são positivos,
porém, a Casa se ressente de um lastro de contribuições compatível
com a dimensão de sua atividade.
Registramos
também, que já está em pleno funcionamento, uma assessoria
jurídica especial para nossos pacientes, que carecem de apoio para
demandas de saúde. Nossa voluntária, Mariana Pontes, tem sido
valiosa em sua doação atenciosa de serviço gratuito para aqueles,
que vêm de longe resolver pendências junto a instituições de
saúde e acabam necessitando de suporte advocatício para vencer
barreiras, que sequer, deveriam existir.
De
igual modo, retomamos, com regularidade, a assistência de serviços
de Psicologia semanal aos nossos atendidos, conseguindo também,
através de parceria com o grupo “Partilhar”, consultas
psiquiátricas, que são de difícil consecução para pacientes
interioranos.
Assim
sendo, iniciaremos o mês de maio, com a disposição e persistência
dos teimosos, a coragem dos destemidos e a fé obstinada, que sempre
nos nutriu.
Nossa
missão conta com a atitude de seus participantes e amigos. Confiamos
esperançosos na sensibilidade ativa e no sentimento filantrópico de
todos, de boa vontade, da sociedade civil.
Que
venha maio.
Recife,
30 de abril de 2016
Cássia
Cristiane Albino
Presidente
Marcelo
Cavalcanti
Vice-Presidente
(RELATÓRIO
do SEGUNDO BIMESTRE de 2016 da CASA
DE APOIO ACOLHER COM AFETO)
"VAQUINHA" VIRTUAL
Para a missão prosseguir é necessário o apoio da sociedade civil.
Quem somos:
Somos
um grupo de voluntários, que realiza a missão de acolher e apoiar
pacientes e seus acompanhantes em tratamento fora de domicílio, TFD,
ou seja cidadãos de todo interior do Brasil, que vêm ao Recife para
cuidar da saúde em nossos hospitais.
O que fazemos:
O que fazemos:
Oferecemos
a estada-dia e pernoite, quando necessário.
Somos
independentes e autônomos, vivendo do voluntariado e da generosidade
da sociedade civil. As doações alimentam o sangue de nossa missão.
Nosso compromisso:
Assumimos
e acreditamos na filantropia e assistência social como ferramenta de
ação solidária e instrumento de realização de tarefa
democrática.
“Se
não amarmos ao próximo, a quem vemos, como amaremos a Deus, a Quem
não vemos”.
Endereço:
Rua Jornalista Edmundo Bittencourt, 180-B, Boa Vista, Recife, PE,
CEP: 50070-590
Telefone:
(81)997046806; whatsapp: 99271679.
Contribua
com nossa missão:
IMAGEM:https://www.ciriana.com.br/loja/cozinha/cozinha-divertida/tema-vaquinha.htmlsexta-feira, 8 de abril de 2016
CASA DE APOIO SOLIDÁRIA
Estamos
solidários, ativamente, com as dificuldades do Instituto de Medicina
Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), um dos maiores centros
de referências em atendimento pediátrico e oncológico do país,
localizado no bairro dos Coelhos, no Recife. Atua como centro de
pesquisa, além de atender também adultos, mulheres e índios.
A
saúde pública no Brasil está sendo sucateada de modo criminoso
pelo desgoverno federal. Não há como usar palavras suaves na
denúncia do que afeta a vida de milhões e milhões de brasileiros.
Que o país saiba se erguer e banir de sua história esta página
tenebrosa que vivenciamos.
A
todos que fazem o IMIP e aos seus atendidos dos
quais tantos são nossos atendidos - visto que acolhemos a quem não
tem onde ficar durante os tratamentos -, aqui reafirmamos nossa
atitude de solidariedade militante, consciente. Contem conosco, como
entidade e como cidadãos.
Recife,
08/04/2016 - CASA DE APOIO ACOLHER COM AFETO, Cássia Cristiane
Albino, Marcelo Cavalcanti
A cidade do Recife e seus voluntários celebram o prêmio da ONU
No último domingo de abril (03) uma das principais avenidas da capital pernambucana ficou tomada por voluntários. Juntos com o Prefeito, Geraldo Júlio, foram comemorar a premiação que a Prefeitura recebeu da ONU pelo Projeto Transforma Recife.
Ao lado do Voluntariômetro, no canteiro central da Av. Agamenon Magalhães, todos posaram para foto comemorativa do prêmio que marcou o primeiro ano de iniciativas da sociedade civil a favor do outro. Nada seria possível sem o desenvolvimento do Projeto pela Prefeitura da cidade.
O Voluntariômetro (baseado no marcador digital do impostômetro) foi uma iniciativa pioneira no país e já foi reproduzido em Campinas (SP) e Petrópolis. Até agora cerca de 70 mil pessoas integram o grupo de voluntários inscritos no projeto e contam 400 mil horas de trabalho realizado.
quinta-feira, 31 de março de 2016
"Click" da Casa de Apoio
Da esquerda para direita: Marcelo Cavalcanti, Cássia Albino
(presidem a Casa de Apoio) e a Secretária, Roseane Amorim.
O
evento Radar Empreendedorismo, que ofereceu palestras gratuitas, é
promovido pela Prefeitura do Recife em parceria com AD Diper e apoio
do Porto Digital, C.E.S.A.R, Endeavor Brasil, Accenture, Instituto
Senai de Inovação, Facepe, Fiat Chrysler Automobiles, FabLab
Recife, Rede Globo Nordeste e Rede Global do Empreendedorismo.
Foram
dois dias (29 e 30 de março) discutindo inovação e economia
criativa.
O
encontro aconteceu no Teatro Beberibe, no Centro de Convenções, em
Olinda.
A
Casa de Apoio estava lá. Afinal, um dos lemas é aprender sempre!
quarta-feira, 30 de março de 2016
SEJA VOLUNTÁRIO VIRTUAL E GANHE FELICIDADE!
Casa de Apoio precisa de divulgação na sua rede.
"...O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas..."
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas..."
( Carlos Drummond de Andrade)
Nós fazemos: acolhemos pacientes em tratamento de saúde fora de domicílio, mas, sem o conhecimento público, somos, virtualmente, anônimos, enquanto instituição. Precisamos que você divulgue com sua rede amigos. Marque e convide-os para curtirem nossa página. Compartilhe! Somente com seu apoio virtual você nos ajuda a continuar o trabalho no mundo real.
Certamente você ganhará a certeza de ter cumprimo mais uma ação do bem. Só cinco minutos do seu tempo. Antecipadamente agradecemos.
Grupos:
"Casa de Apoio Acolher com Afeto"
"Doou Tá Doado"
"Casa de Apoio Acolher com Afeto"
"Doou Tá Doado"
CASA DE APOIO ACOLHER COM AFETO
Atitude diária.
Atitude diária.
Missão de fé: caridade
Quando
os hebreus comeram em pé, pães ázimos mergulhados em molho de
ervas amargas, estavam cumprindo um ritual de fé, de esperança de
liberdade e de confiança absoluta de que, além, depois do alcance
do exército faraônico, haveria o cumprimento da palavra que não
falha.
Os
milênios se passaram, mas, o evento virou costume, transitou pelas
gerações, ultrapassou impérios, transmutou-se para o cristianismo,
comemorando a ressurreição de Nosso Senhor e Redentor e continua
vivo, como testemunho da palavra que não falha, mesmo que, “passem
os céus e a terra”.
De
igual modo, reafirmamos nossa fé, nosso esperar, nossa confiança
firme, que viveremos tempos melhores de liberdade, de justiça, de
fraternidade, envolvidos em amor caritas.
Afinal,
é na caridade, que se funda a nossa missão. Somos filantrópicos
por desejo e assim encontramos energia, ânimo para seguir em frente,
ainda que, o firmamento se faça sombrio e a terra clame o sofrimento
de inocentes, das gentes, que plenas de humildade, buscam saúde,
estendem as mãos para mitigar suas dores.
Nós
somos eles, nós somos estes irmãos, filhos do trabalho, pelos quais
temos privilégio de exercer a fraternidade, a prática samaritana,
porque foi o próximo quem nos escolheu.
Assim,
a CASA DE APOIO ACOLHER COM AFETO, deseja amor, paz e a certeza, que
dias melhores surgirão. Não se cansem da missão possível: a caridade.
Prefeitura do Recife recebe prêmio da ONU
Prefeito Geraldo Júlio com colegas que "transformam o Recife"
O programa de voluntariado da Prefeitura da Cidade do Recife, o Transforma Recife, completa um ano de existência e recebe o prêmio InovaCidade 2016. É um reconhecimento da Organização da Nações Unidas (ONU) pela ação de catalisador social.
O Transforma Recife é uma plataforma digital voltada para causas humanitárias. São mais de 70 mil voluntários que encontraram, através da plataforma, 400 ONGs. Entre essas organizações filantrópicas, a Casa de Apoio Acolher com Afeto.
A Acolher com Afeto parabeniza a todos que fazem esta construção solidária e tão útil para quem recebe - e igualmente proveitosa para quem pode colaborar com o que tem.
Nos associamos a todos que ajudam a marcar um tempo melhor, de
mudanças e de mais fraternidade.
Em
particular, externamos nosso reconhecimento à gestão do prefeito
Geraldo Júlio, a quem se deve a iniciativa pioneira, que vem mudando
a face do terceiro setor e, em especial, da prática do trabalho
voluntário na capital pernambucana.
“Participar
do reconhecimento; fomentar ações de fortalecimento do terceiro
setor, como pauta de solidariedade. Ir além da desarmonia minúscula
e aplaudir o pioneirismo de uma plataforma de voluntariado, como
política pública saudável.” (Marcelo Cavalcanti - Vice Presidente da Casa de Apoio)
terça-feira, 15 de março de 2016
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Tempo de atitude: a batalha continua
O
ano começou trazendo o primeiro aniversário da Casa de Apoio. Na
verdade, abrimos os primeiros instantes de 2016, literalmente em
plantão, erguendo a luz da missão e assim, fazendo as vésperas do
nosso primeiro aniversário, 12 de janeiro.
Enquanto
aumenta o número de municípios atendidos por nossa entidade, hoje,
já somamos um total de cerca de 68 de várias regiões do país,
assim como, pacientes de 08 estados, além de Pernambuco. Estes
números tendem a crescer e também a complexidade do atendimento aos
nossos acolhidos.
Também,
o primeiro aniversário marca o pontapé definitivo para a
regularização jurídica da instituição. Assim, mesmo sendo
ameaçados por dificuldades gigantescas, partimos para a ação
proativa criando um grupo de comunicação para cuidar melhor da
difusão da imagem, trabalho e necessidades da Casa.
Fomos
ativos de maneira efetiva. Ou seja, o carnaval nos encontrou de pé.
Até fomos foliões virtuais, criando uma “La Ursa” da Casa de
Apoio, com objetivo de homenagear a folia pernambucana e buscar
solidariedade e arrecadação de recursos. O resultado não foi de
êxito pecuniário, porém, valeu a iniciativa.
A
“La Ursa” voltará melhor e mais bem ensaiada para os próximos
desfiles.
Esta
caminhada, passou pela tempestade que assolou o Recife e nos arrancou
cerca sete telhas, em uma sexta feira, o que foi resolvido com o
socorro solidário de amigos, voluntários e parceiros. Queremos
salientar a prontidão dos amigos em buscar formas de nos ajudar.
Continuamos
nossa participação no programa “Transforma Recife” e aumente o
número de voluntários que responde positivamente às nossas
convocações. Lançamos campanhas sucessivas para fazer frente às
demandas e projetos de trabalho.
Agora,
queremos fazer um caminho, aparentemente, inverso, preparando um
mutirão de saúde e serviço social no interior. Nossos pacientes
vêm de lá e é lá, que ocorrem situações evitáveis, que levam a
patologias que poderiam ser diagnosticadas precocemente e melhor
tratadas. Este projeto, a que chamamos de “Acolher com Afeto Vai
Até Você”, contará com palestrantes sobre temas de saúde
pública e de educação sanitária, além de recreadores.
Como
é fácil perceber, reagimos os desafios com mais trabalho, com mais
ousadia. Agora, já temos também um
blog (www.casadeapoiocolhercomafeto.blogspot.com).
Deste
modo, buscamos ampliar a visibilidade de nossa ação. Temos
dificuldade de transpor as fronteiras da grande mídia, mas, o
universo virtual fornece caminhos que podem ser eficientes para a
divulgação da Casa. Neste mesmo sentido, criamos dois grupos de
“Facebook”. O primeiro, foi o grupo “Casa de Apoio Acolher Com
Afeto” e o segundo, que é um grupo aberto, chama-se: “Doou, Tá
doado”. Todos os meios de difusão de nossa entidade estão sendo
usados das formas mais criativas possíveis.
Portanto,
ultrapassar os doze meses de existência foi um chamamento a mais
nesta causa de filantropia e assistência social. Com humildade,
mas, com atitude, dobramos nossos joelhos implorando a misericórdia
divina e erguemos nossos braços para a luta.
Com
a mesma contrição que imploramos aos Céus, a graça de sermos
abençoados em nossa missão, chegamos ao fim do bimestre
perseverando, obstinados, criativos.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
O início...
Em
doze de janeiro do ano de dois mil e quinze. Nesta data um grupo de
voluntários liderados pela Srta. Cássia Cristiane Albino da Silva e
o Sr. Marcelo Cavalcanti, com ousadia, alugaram uma casa na Rua
Jornalista Edmundo Bittencourt nº 143-B, no bairro da Boa Vista,
Recife, PE. Na verdade, um imóvel acanhado para as dimensões dos
sonhos de filantropia e assistência social do grupo.
Neste
período inicial (12/01 a 28/02/2015), foi atendido aproximadamente
175 pessoas, disponibilizando as principais refeições: café da
manhã, almoço e jantar. Uma parte dos atendidos, cerca de 25%,
pernoitaram em nas instalações, por um ou mais dias, incluindo
domingos e feriados, pois, para os pacientes e seus acompanhantes não
há interrupção de demanda, até mesmo, nos casos ambulatoriais,
tendo em vista que, em se tratando de “tratamento fora de
domicílio”, todo dia pode ser dia de urgência.
Foram recebidos pacientes e acompanhantes
de Taquaritinga do Norte, Macaparana, Arcoverde, Água
Preta, de Águas Belas, São Caetano, Afogados da Ingazeira,Santa Cruz do Capibaribe, Paulista, Palmares, Belo Jardim, Garanhuns, Rio Formoso e, ainda, de São José da Tapera do
vizinho estado das Alagoas.
O atendimento não se limita ao fornecimento de alimentação e um
descanso simples. Mas, buscamos ir além do acolhimento e, assim,
amenizar as angústias emocionais de doentes, e seus acompanhantes.
Neste
período, após alguns acertos, passamos a integrar o “IDS –
Instituto de Desenvolvimento Social”, uma organização do terceiro
setor, que agora, nos dá a sua face jurídica.
"Somos simples
voluntários, que buscam com uma atividade básica e elementar, dar
de comer, abrigar e assistir a gente humilde, trabalhadora e idosos,
que perseguem um pouco de bem estar e saúde, tentando reduzir com
“gotas d’água” o incêndio de desassistência endêmica, que
acomete nossa população interiorana mais carente " (Cássia Cristiane - Presidente da Casa de Apoio)
Este foi apenas o começo.
Recife,
01 de março de 2015
A emergência no atendimento
Entre
as diversas maneiras de atender as pessoas do interior, um tipo de
acolhimento se destacou recentemente: o emergencial. De fato, em
duas ocasiões, se teve a oportunidade de acolher pessoas em situação
de iminente risco. Na primeira vez, aconteceu em uma sexta feira
muito chuvosa, ao cair da tarde, quando, bem próximo a sede
surgiu uma senhora com um recém-nascido de apenas três meses de
idade, que acabara de receber “alta” de hospital próximo.
Desabrigada sob a chuva, a mãe-acompanhante tentava proteger a
criança, quando foi encontrada e convidada para a Casa.
Verificados os documentos, foi oferecido apoio e assistência. A dupla,
mãe e filho eram de Ouricuri, no estremo oeste do estado e
na manhã seguinte foram atendidos, por um transporte
da Secretaria de Saúde daquele município, por solicitação da Presidente da Casa, Cássia Cristiane.
Chegou também uma outra dupla: mãe e filha, acabava de chegar da cidade de Barra de
São Francisco, do Espírito Santo, recebendo o mesmo apoio e se
hospedando nas instalações da Casa de Apoio.
Esses são dois casos para ilustrar a situação da falta de suporte em que
se encontram as populações do interior, que buscam, no Recife, por tratamento de saúde. É aí, que a posição como
Casa de Apoio independente fica em condições mais adequadas, sendo
procurada por estes cidadãos, que não encontram abrigo a qualquer hora que chegam necessitando de suporte para dar início ou continuidade a tratamentos de saúde - as vezes longo e difícil.
Verifica-se o aumento crescente do universo de pacientes que necessitam de acolhimento. Há situações que mesmo tendo recursos limitados, dependendo exclusivamente da sociedade civil, a Casa não pode se negar à tarefa.
FILANTROPIA
Um conceito:
Entendemos, que a filantropia é um meio de exercer tarefas democráticas. Ou seja, quando pensamos e agimos para o outro que necessita de nossa mão estendida e acolhedora, saímos de dentro de nosso casulo misógino e deixamos de olhar apenas para o próprio umbigo. Desta maneira, nossa cidadania se enriquece, melhorando a qualidade de nossas relações sociais.
Um povo que tem noção consciente de que o outro é seu fraterno, não aceita tiranias ou ditaduras de qualquer cor. Acrescentaria mais, o ser filantrópico é ferramenta de preservação da liberdade e de promoção humana.
Por isto mesmo, a prática assistencial é, frequentemente, desdenhada e, até, ridicularizada pelos defensores de distopias.
Em outras palavras, amar ao próximo é cumprir mandamento cristão. Ao contrário, a semeadura do ódio é, sem dúvida, mefistofélica.
“No princípio era um sonho. Acordar foi tomar nas mãos e, simplesmente fazer”.
(Cássia Cristiane - Presidente da Casa de Apoio Acolher com Afeto)
domingo, 21 de fevereiro de 2016
DOAÇÕES E PARCERIAS
Casa de Apoio Acolher com Afeto
Apoio a pacientes em tratamento de saúde fora de domicílio.
Para doações e parcerias:
casa.acolhercomafeto@gmail.com
Presidente: Cássia Cristiane
Vice Presidente: Marcelo Cavalcanti
sábado, 20 de fevereiro de 2016
O DESAFIO E A CORAGEM DE CONTINUAR
Iniciamos o ano sentindo muito mais do que simples manchetes,
noticiando a crise econômica em que o país está mergulhado. As
portas que se apresentam ante o destino de nosso trabalho, assim
como, as eventuais fontes de generosidade social, começam a ser
fechadas para o público que acolhemos. Quando a economia reflui, o restante da sociedade,
também, recua, compulsoriamente.
Foi
observando este panorama, que lançamos em nossa página social e
divulgamos a todos, no ano passado, o texto, “A
Crise e a Emergência da Ação Social”.
Neste documento, procura-se expor a importância da assistência
social e da ação filantrópica nos momentos em que as dificuldades
são agravadas e as camadas mais pobres e desassistidas da população
têm suas condições de vida pioradas.
A
“Casa de Apoio ACOLHER COM AFETO” não tem características
sindicais, nem tampouco, atua como linha de frente de movimento
social. Esta instituição realiza o acolhimento concreto de cidadãos
de poucos recursos e até desvalidos, que vêm à capital para
tratamento de saúde, fora de seus domicílios. Tudo que pretendemos
é dignificar o esforço dessa gente, que apesar de tudo, não se
resigna e luta por si mesma na instância mais elementar, que é a
vida e a saúde.
Assim
sendo, em nada diminui o volume do trabalho da Casa de Apoio. Pessoas
de quase um terço dos municípios pernambucanos estiveram entre os
nossos atendidos. Talvez, este número seja quase uma gota d’água,
pois, como conclui o texto sobre “A Crise e a Emergência da Ação
Social”, ...”mais
de um milhar de indivíduos perambulam pelas calçadas, pelas praças,
pátios, ao relento sujeitos às intempéries em peregrinação no
programa ‘TFD (Tratamento fora de domicílio)’. Essa gente quase invisível ao nosso olhar de
urbanos, cosmopolitas, o que não diminui a premência da ação
solidária”.
Mais
que isto, quando as circunstâncias se mostram mais adversas, a “Casa
de Apoio ACOLHER COM AFETO” se inscreve na plataforma do
“Transforma Recife”, da Prefeitura da Cidade do Recife,
participando da solenidade de inauguração da réplica do
voluntariômetro” e ainda, lança campanhas de ampliação de sua
ação e evolução enquanto instituição. Deste modo, foi
estabelecido uma parceria com o grupo “Partilhar”, que congrega
psicólogos e profissionais afins, para um trabalho de apoio aos
nossos hóspedes em suas vulnerabilidades emocionais e existenciais,
indo aonde as instituições de saúde negligenciam, que é o cuidado
com as fragilidades advindas da condição de desterrados temporários
e outras aflições porque passam homens, mulheres e crianças, que
vêm do interior para procedimentos médicos e hospitalares no
Recife.
Além
disto, está lançada a campanha de consolidação institucional, que
dará total independência e autonomia jurídica à Casa de Apoio.
Estamos no curso de nossa missão, literalmente, “de
cara pro vento”, enfrentando
as vicissitudes de momentos nublados, que, todavia, não
assombram porque nosso desígnio está avante e à frente dos
horizontes visíveis.
Em
nosso cotidiano, continuamos a receber os incentivos da sociedade
civil. A “Coopeclin”, através de sua Presidente, Dra. Sirleide
Lira, tem sido generosa e sempre nos presenteia com doações, que
incluem um ventilador que chegou em hora mais que oportuna.
Agora
neste fim de mês, participando das comemorações da Semana do
Voluntariado, Clécia Marinho, do “Partilhar”, foi indicada por
nós e escolhida, para receber o certificado de menção honrosa,
como integrante do esforço de atividade voluntária.
Fica o nosso agradecimento. Continuamos de mãos estendidas para receber e poder minimizar a dor das famílias.
UM ASSALTO SE TRANSFORMOU EM HISTÓRIA DO BEM
O
ano era 2010. Cássia Cristiane acompanhava sua filha mais velha em
procedimentos de pré-natal, de gravidez de risco e teve que
pernoitar ao ar livre, em um pátio do Hospital do IMIP. Durante a
madrugada, ao pestanejar, foi surpreendida por um assalto a mão
armada. O prejuízo foi um celular simples e um trocado. A
humilhação, a memória do esbulho, entretanto, jamais foi
esquecida.
Assim
como ocorreu com ela, acontece, quase todos os dias, nas cercanias
das unidades hospitalares de saúde de nossas capitais. Ficou, ao
lado da marca traumática, o desejo de mudar, de fazer alguma
diferença.
Oriunda
e, então, moradora das terras agrestes de Taquaritinga do Norte,
logo depois, teve a oportunidade de administrar uma casa de apoio
pertencente à municipalidade de lá do seu lugar.
Começou
assim, a aprender a lidar com o drama humano de milhares de pessoas
do interior, que vêm à capital para “tratamento fora de
domicílio”, o famoso “TFD”. Por dois anos, praticou uma
verdadeira militância pelo atendimento e amparo hospitaleiro aos
pacientes e acompanhantes de seu município. Dotada de espírito
indômito, com o tempo, passou a se sentir cerceada na amplitude de
seu desejo de acolher toda aquela gente sofrida, que assistimos vagar
pelas calçadas, nas ruas e praças adjacentes aos hospitais
públicos, pincipalmente, aqueles de referência.
O
conflito entre a vocação altruística e os limites e distorções
de uma burocracia insensível aos seus apelos por uma prática mais
eficaz da ação social, acabaram por levar a sua demissão. Todavia,
este fato seria o gatilho para um novo empreendimento social.
Assim,
em 12 de janeiro deste ano de 2015, passou a existir, concretamente,
a “Casa de Apoio ACOLHER COM AFETO”, resultado do esforço
conjunto, fortalecido por amigos e familiares, que tomou forma com a
presença de Marcelo Cavalcanti, seu companheiro e antigo militante
de causas sociais, que, resolutamente, assumiu a eu lado, a frente
executiva da nova entidade.
A
partir daí, um novo cenário passou a se descortinar. Sem os limites
municipalistas, a nova Casa abriu horizontes e já contabiliza o
atendimento a pacientes de mais de 50
cidades, das quais, 44
de Pernambuco. A média de atendimento mensal atinge a marca de cerca
de 200
pessoas. Não há limitação de horário. A “Casa de Apoio ACOLHER
COM AFETO” trabalha “full time”.
Porém,
tudo isto se mostrou insuficiente. Acolher, oferecer uma refeição,
um lugar para repousar é importantíssimo, mas, não é tudo. Em
agosto, foi firmada uma parceria com o grupo “Partilhar” e
semanalmente, alguns pacientes e acompanhantes vão até a sede deste
grupo e participam de uma tarde de terapia ocupacional, com
assistência pessoal realizada por psicólogas experientes. Também,
nas quartas feiras, pela manhã, uma psicóloga visita a sede da Casa
de Apoio e passa horas de convívio participante, sendo bastante
solicitada e querida. pelos presentes na Casa. Ainda, realizamos, de
modo eventual, passeios lúdicos, com a finalidade de elevar o ânimo
e o humor dos acolhidos.
Muitas
dessas conquistas foram alcançadas através da inclusão da
instituição na plataforma do “Transforma Recife”. A partir
desta inserção, multiplicaram-se os voluntários e amigos da
missão, possibilitando uma abertura do leque de ações da entidade.
Atualmente,
diversas campanhas estão em curso para melhorar e ampliar nosso
atendimento. Muitos desses projetos são possíveis graças ao uso da
plataforma de convite ao voluntariado.
Queremos
melhorar e aumentar o atendimento aos nossos acolhidos. Precisamos
desde colchões, material de limpeza e cestas básicas, a reparos na
sede. São inúmeros itens de que a Casa de Apoio carece.
Estamos
em plena crise econômica, contudo, envolvidos, dispostos, buscando
os meios de superação das dificuldades, aparentemente,
conjunturais, acreditando no valor do amor “caritas”, na
importância da prática da assistência social, na eficácia da
filantropia como ferramenta de construção democrática, de ação
solidária efetiva, sem os delírios, supostamente, utópicos, que
levam a perversões sociais desumanizantes.
Costumamos
reafirmar a frase da Presidente, Cássia Cristiane de que,
“se não amarmos ao próximo, a quem vemos, como amaremos a Deus a
Quem não vemos?”
... E assim, caminhamos.
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